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Da presença digital à atuação digital: um caminho que vale a pena percorrer!

Publicado dia 29/02/2016

 

Presença digital e atuação digital são termos que às vezes se confundem, apesar de não significarem a mesma coisa. Boa parte de quem oferece um serviço ou produto já conta, provavelmente, com um ponto de contato no ambiente digital, seja um site, uma página numa rede social ou, no mínimo, um endereço de e-mail.

Marcar presença, sem dúvida, é imprescindível atualmente, mas apenas o começo.

O próximo estágio diz respeito a potencializar esta presença, transformá-la em algo vivo, dinâmico, aproveitando o melhor de cada ferramenta. É neste momento que a presença digital evolui para a atuação digital.
Ter uma atuação digital significa utilizar o site, a presença nas redes sociais e instrumentos de comunicação como a newsletter ou o e-mail marketing de forma integrada e a seu favor, cada qual com o seu papel.

 

O site como um ativo digital e a importância de criar sua própria audiência

Assim como é importante ter um ponto de venda convidativo, uma unidade de produção eficiente ou instalações bem equipadas, também contribui muito um site que, além de bem construído, organizado e atualizado, funcione como fonte de consulta, seja uma referência em sua área atuação.

Em um contexto em que a atenção anda cada vez mais escassa, quanto vale uma boa audiência? Mais do que isso, quanto vale a capacidade de continuar a atrair audiência ao longo do tempo e gerar oportunidades de negócio?

Certo, mas como se dá essa construção de audiência? Com um modo novo de pensar, com um comportamento mais parecido com o de editoras do que com o de empresas. Na prática, isso significa questionar: o que é mais relevante, as características dos meus produtos e serviços ou a necessidade de informação do meu público para lidar com as questões que ele enfrenta no dia a dia? Como mencionado durante o evento on-line Content Marketing Brasil, que reuniu especialistas em conteúdo de diversas partes do mundo em novembro/15, “seus clientes não estão nem aí para você, mas sim para os problemas que eles precisam resolver”.

De onde vem a audiência?
A construção de audiência passa por oferecer informação útil com frequência e consistência para o seu público. Mas então, compartilhar notícias e informações já publicadas resolve esta questão, correto? Não, não é bem assim e existem algumas razões para isso.

Uma delas é que, neste caso, quem está construindo autoridade sobre o assunto é o autor da publicação, não a sua empresa. Outro aspecto tem a ver com a originalidade do conteúdo. Para os mecanismos de busca, um conteúdo original conta mais pontos do que um conteúdo reproduzido. Assim, quando alguém fizer uma pesquisa sobre aquele tema, a fonte do conteúdo tende a ser priorizada em relação ao conteúdo duplicado.

Entretanto, uma boa alternativa é usar uma notícia como ponto de partida. Neste caso, não se trata de reproduzi-la, mas sim de comentar, de analisar ou mostrar o ponto de vista da sua empresa em relação a algum tema relevante para o seu público.

Como acontece nas relações saudáveis, formar esta audiência requer dedicação, empatia, empenho e determinação. Trata-se de um processo, algo que demanda tempo, que não acontece da noite para o dia, embora haja recursos para acelerá-lo.

A ideia central é, portanto, oferecer conteúdo pertinente para o público e, desta forma, aumentar a base de pessoas interessadas em receber informações da empresa. Afinal, em geral, nós compramos daqueles em que confiamos.

 

As redes sociais como meios de distribuição de conteúdo

Não é à toa que as redes sociais são cada vez mais nomeadas como mídias sociais. E qual o papel essencial de uma mídia? Distribuir conteúdo.

Então, sim, as redes sociais ajudam a construir audiência, desde que utilizadas de forma mais estratégica. Mas como?

Ter muitos fãs e seguidores nas redes sociais é importante sim, ajuda a construir uma boa reputação social. Entretanto, que informações a empresa tem sobre esta audiência? Quem são essas pessoas, como se relacionar com elas de maneira mais particular?

E aí entra a questão do acesso a esta audiência, que é um ponto delicado, já que ele está sob o controle das próprias plataformas (Facebook, Instagram, Twitter, etc.).

Se você tem uma página da empresa no Facebook, por exemplo, basta analisar o alcance das suas publicações não pagas sobre a base de fãs, para constatar que o percentual é, em geral, bastante baixo. Isto significa que, se daqui algum tempo, estas plataformas resolverem restringir ainda mais o alcance deste público, não há muito a fazer, a não ser pagar para conseguir um pouco mais de visibilidade.

Então, voltando ao papel de uma mídia, qual seria uma forma mais interessante de aproveitar a audiência nas mídias sociais? Utilizar estas plataformas para distribuir conteúdo que gere tráfego desta audiência para o seu site. Quando alguém se interessa em acompanhar suas publicações e, para isso, deixa seu nome, e-mail de contato e até outras informações de acesso, aí sim, você passa a ter a SUA audiência.

 

Newsletter e e-mail marketing para estabelecer um fluxo de comunicação

Uma vez que a empresa já conta com um público interessado em receber informações úteis para o seu dia a dia, é hora de dar continuidade a esta relação e abastecê-lo com regularidade e qualidade.

Desenvolver uma newsletter mensal com conteúdo relevante e também novidades, eventos e realizações da empresa é uma boa forma de manter vivo este contato. Entretanto, é preciso que esta newsletter estimule o destinatário a conferir, no site, o conteúdo na íntegra. Muitas vezes, o que vemos, é a entrega de toda a informação na própria news, prática que atende à demanda por informação, mas não retroalimenta o fluxo do site.

Complementar o envio da news com um calendário adequado e bem planejado de disparo de e-mails também ajuda a consolidar este fluxo de comunicação e a estabelecer um bom programa de atuação de digital.

Tudo pronto para começar?